domingo, 26 de fevereiro de 2012

Dilúvio



Tudo permanece inerte,como sempre foi.
Nada é como se parece,bebemos fantasia,
vestimos ilusão.
Tudo passou outra vez.

Escute no silêncio, não é lindo ?
Paredes,janelas...quarto pequeno e escuro,absoleto.
A vida vazia sem rumo,sem direção,inquieta, obscura.

Sabe quando te prendem a algo inútil ?
Não venha me falar em conhecimento absoluto,na vida eterna ou na luz divina;
Não me fale em comprimidos ou pílulas fantásticas.
Nada serve a quem sofre por besteira.

Um dia verás que falo a verdade...
A vida rege a morte, e o bem o mal.
Somos como crianças desavisadas do perigo,
Brincando perto de serpentes sedentas, prontas pra atacar.
Olhe dentro dos meus olhos, enxerga o caos vivente ?

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